Uso de tecnologia nas cozinhas do Ceará Sem Fome ganha espaço em seminário

6 de junho de 2025 - 21:05 # # # # # #

TEXTO - Ascom Programa Ceará Sem Fome | Fotos: Ascom Ceará Sem Fome e Ascom Seplag-CE

Aplicativos mobile para monitoramento de registros; IA na avaliação de quentinhas; e passo a passo para elaboração de indicadores foram alguns dos temas discutidos

A comissão de indicadores do Programa Ceará Sem Fome, do Governo do Estado, se reuniu para o 1º Seminário de Indicadores do Programa, na manhã desta sexta-feira (6), na Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag). Na pauta, soluções de inovação para contribuir com o monitoramento dos dados e iniciativas com base na tecnologia e inteligência artificial nas 1.300 cozinhas Ceará Sem Fome, bem como a formulação de metas para 2025.

Participaram do Seminário os membros titulares da Comissão: Secretaria do Planejamento (Seplag-CE), Secretaria do Trabalho (SET), Secretaria da Proteção Social (SPS), Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), além de pastas convidadas para integrar a discussão.

Na abertura do encontro, o titular da Seplag-CE, Alexandre Cialdini, celebrou os avanços do programa, destacando a assinatura de termos de cooperação técnica entre prefeitos e o Ceará Sem Fome durante a Caravana Ceará Um Só – iniciativa que dissemina boas práticas de governança e gestão pública nos municípios. “Estamos muito felizes em poder colaborar com essa grande iniciativa conduzida pela primeira-dama, Lia de Freitas, que visa erradicar a fome em nosso Estado”, frisou. 

Na sequência, o diretor-geral do Instituto de Pesquisa Estratégica Econômica do Ceará (Ipece), Alfredo Pessoa, afirmou que O Ceará sem Fome é o programa mais completo do país em sua concepção, implementação e avaliação. “A redução da pobreza e da extrema pobreza no estado do Ceará, em 2023 e 2024, reflete o esforço do governador Elmano de Freitas por um futuro melhor”, disse. 

Dando continuidade à programação, o analista de sistemas da Coordenadoria de Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação e Comunicação (Coget/Seplag), Kennedy Ribeiro, exibiu um painel que cruza dados dos beneficiários do Ceará Sem Fome com os do cadastro do CadÚnico. “Isso gera informações para a tomada de decisão acerca das ações que vão ser tomadas em cima dos eixos do programa. Também apresentamos soluções de automatização utilizando a tecnologia de aplicativos mobile para substituir a registros (nas cozinhas) que eram feitos manualmente”, explicou.


O analista de políticas públicas do Ipece Jimmy Oliveira compartilhou um passo a passo para a elaboração de indicadores de impacto para o Programa, como a redução da extrema pobreza e a redução da insegurança alimentar grave, que serão dispostos em um quadro para permitir o monitoramento ao longo do tempo. A partir desses indicadores, o Ceará Sem Fome poderá mostrar qual é o seu real impacto na sociedade.

Para encerrar o encontro, o presidente da Funcap, Raimundo Costa, apresentou uma proposta que envolve a avaliação e o reconhecimento de imagens das quentinhas que são distribuídas nas cozinhas com a ajuda de inteligência artificial (IA). Com isso, será possível identificar a qualidade e a quantidade do alimento servido.

“Nós saímos animados com os resultados das pesquisas que discutimos, que é o menor percentual de cearenses em insegurança alimentar grave. Isso significa que estamos no rumo certo e continuaremos trabalhando”, disse a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas.

Ao fim do evento, o secretário Alexandre Cialdini ressaltou a importância da tecnologia aplicada às políticas públicas. “Foi um enorme aprendizado que tivemos com a transformação digital na veia, ou seja, todos os aspectos, todas as pesquisas que discutimos têm a transformação digital para que a gente leve a melhor informação para a sociedade e para os órgãos de controle”, complementou.