Seplag apresenta PLDO 2025 em audiência pública na Alece
10 de julho de 2024 - 13:15 #Audiência Pública #LDO #Orçamento #PLDO
FOTO: Dháfine Mazza - Ascom Seplag | FOTO: Ascom Alece
O secretário do Planejamento e Gestão destacou que os investimentos realizados pelo Governo do Ceará deverão crescer 17% em comparação com 2024
O Governo do Ceará estima que o Estado alcançará uma receita tributária de R$ 16,2 bilhões em 2025, valor 5,9% maior do que a projeção para este ano. O orçamento será fortalecido com os recursos do Fundo de Participação dos Estados e Distrito Federal (FPE), que deverão somar R$ 13,5 bilhões. Os números constam no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO 2025), apresentado pelo titular da Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag-CE), Alexandre Cialdini, em audiência pública realizada nessa segunda-feira (8), no Salão Nobre da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), pela Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação.
No evento, o secretário do Planejamento e Gestão destacou que os investimentos realizados pelo Governo do Ceará deverão crescer 17% em comparação com 2024, superando R$ 3 bilhões. Desse total, R$ 1,6 bilhão virá do Tesouro. As outras fontes responderão por R$ 1,4 bilhão. Cialdini também detalhou a programação de despesas do Estado, que deverá desembolsar cerca de R$ 21,6 bilhões com pessoal.
Elaborado pela equipe técnica da Seplag-CE, o PLDO considera que a inflação nacional em 2025, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), será de 3,51%, abaixo da estimativa para 2024 (3,77%). O Projeto informa ainda as projeções do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) para a economia cearense. A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará avance 2,50% em 2025, acima da previsão para o encerramento de 2024 (2,31%).
O projeto também leva em consideração que o câmbio estará em R$ 5,00 no próximo ano, ante R$ 4,93 em 2024, e que a taxa básica de juros, a Selic, terá mais cortes, chegando a 8% (8,50%). Atualmente, a Selic está em 10,5%, após o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidir interromper a sequência de cortes na sua última reunião, realizada em junho.